A inglesa Sarah Maple, 24 anos, é daquelas artistas que produzem uma arte descartável. Sua obra não apresenta nenhuma novidade, nem na temática menos ainda na estética. Mas cumpre a função de evidenciar a hipocrisia de uma sociedade burguesa decadente permeada crescentemente por uma polarização social e a intolerância com o "outro". No caso de hoje, estes são os islâmicos, associados ao terrorismo, a barbárie, ao primitivismo e a irracionalidade. Sarah, filha de uma mulher mulçumana, trata em sua arte a questão da mulher tanto oriental, e aí sim toda a barbárie que lhes são cometidas, como ocidental. Provoca as feministas burguesas ao evidenciar sua falsa liberdade na sociedade ocidental capitalista, submetidas as formas mais "modernas" - sutis - de opressão. Devemos reconhecer o mérito de Sarah por retomar esse tema.
("Eu amo orgasmo")
0 comentários:
Postar um comentário