Livro: "Um enigma chamado Brasil"
Filmes sobre educação
"Pro dia nascer feliz" (2007) de Joao Jardim
"Entre os muros da escola" (2008) de Laurent Cantet
Postado por Festi às 11:42 0 comentários
Marcadores: Arte, Ensino, Sociologia
Atividade de Socioligia sobre Educação
Título: “ETECAP em foco”
Alunos dos 2os A, B, C, D e E.
Objetivos: utilizar os conhecimentos adquiridos em sociologia (e outras disciplinas) para analisar criticamente a nossa própria escola. Trabalhar com pesquisa quantitativa através de um questionário para um determinado público e analisar o seu resultado. Escrever um trabalho analítico sobre um determinado objeto da realidade, no caso, a escola.
Grupos de 5 a 6 estudantes
Metodologia e Procedimentos:
- Elaborar um questionário para ser aplicado nos primeiros e terceiros anos do Ensino Médio. Cada sala aplicará este questionário nas respectivas salas com a mesma letra que a sua. Por exemplo, os alunos do 2C formularão um questionário para o 1º C e o 3º C. As perguntas serão elaboradas pelos próprios alunos (grupos) com ajuda do professor.
- Analisar os resultados dos questionários a luz das teorias pedagógicas que estudamos em Sociologia (ou outras que os alunos venham a pesquisar).
- Contextualizar nossa escola no universo da educação brasileira e mundial.
- Ensaio Fotográfico
Resultados:
- Dados dos questionários quantificados
- Trabalho escrito e apresentado para a sala
- Blog da sala para publicação dos resultados
Datas:
- 28 e 29/set – Filme: “Pro dia nascer feliz”
- 06 e 07/out – elaboração do questionário
- 26/out – aplicação do questionário
- 27/out – mensuração das respostas do questionário
- 23 e 24/nov – entrega dos trabalhos e apresentação/debate em sala
PS: O blog poderá ser elaborado junto ao professor de SIC, caso ele tenha acordo.
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Para aqueles que tem acesso ao ClickIdeia, há uma atividade proposta por mim em:
http://www.clickideia.com.br/jsp/exibe.action?id=43982
Postado por Festi às 11:08 0 comentários
Marcadores: Ensino, Sociologia
Os meus mortos a serem lembrados neste 11/09 são outros...
Hoje, a grande mídia dedicará seu tempo a reportagens sensacionalistas sobre os ataques ocorridos há 10 anos nos EUA. Mostrarão os números de mortos das Torres Gemeas, os corpos caindo, as famílias perdidas, o heroísmo de algumas pessoas... Tentarão construir a imagem de um Império se reconstruindo dos escombros. Mas o que não mostrarão é que os EUA seguem em queda na sua influencia sobre o mundo, em plena crise econômica... E, sobretudo, neste 11 de setembro, nenhuma televisão ou jornal impresso mostrará o que os EUA fizeram no Chile em 11 de setembro de 1973.
Em 1973 os EUA patrocinavam mais um Golpe de Estado na América Latina, desta vez num país que passava pela experiencia mais interessante e complexa da esquerda sul-americana, iniciada com a vitória de Salvador Allende para a Presidência da República pela a Unidade Popular (uma aliança entre o Partido Socialista e o Partido Comunista chilenos). Em seu programa de governo, defendia a nacionalização dos setores estratégicos da economia chilena, além de inúmeras outras medidas progressistas e estruturais que, se concretizadas de fato, teriam mudado completamente o Chile.
A nacionalização envolvia os setores abocanhados pelas empresas imperialistas, principalmente norte-americanas. O boicotes aos planos do governo eram feitos interna e externamente. A burguesia se levantou, organizando uma sabotagem geral ao Estado, paralisando a produção de alguns setores e a circulação de boa parte das mercadorias. Os EUA impuseram vários embargos econômicos para pressionar Allende a mudar de rumo.
As respostas a estas ações burguesas vieram da classe operária chilena (e não do governo), que passou a ocupar inúmeras fábricas e a organizar os chamados "Cordões Industriais", uma espécie de conselhos operários que tinham a função de organizar as manifestações, mas também a produção e sua distribuição. Com isso, colocavam de pé um embrião de duplo poder frente ao impotente governo "socialistas". Estava instaurada uma situação de revolução e contra-revolução no Chile.
Como todo processo agudo de luta de classes, a situação seria definida ou a favor dos trabalhadores ou contra eles. Não havia mais perspectivas de conciliações ou convergências. O dramático neste processo, é que a Frente Popular, como toda clássica frente popular, limitou-se a confiar nas instituições do regime burguês e a impedir que a classe operária impusesse uma resposta pelas suas próprias forças. Enquanto uma vanguarda operária pedia armas para Allende, em manifestações públicas por todo país, o governo, com seu ministro da Defesa Augusto Pinochet, permitia que o exercito vistoriasse as fábricas e os bairros operários a procura de armas, que nunca existiram. Já estava em curso a preparação do golpe.
O Golpe de Estado de 11 de setembro de 1973 foi o mais sangrento de todos os golpes ocorridos na América Latina. Neste dia, o Estadio Nacional do Chile transformou-se numa local de detenção, tortura e assassinato. Segundo relatos, o rio que atravessa a capital Santiago ficou tingido de vermelho. Era o sangue dos operários mortes pelos fascistas.
Mataram o sonho de toda uma geração que escolheu mudar o seu destino rumo a uma sociedade melhor.
Por isso que neste 11 de setembro, lembrarei dos mortes daquele Chile de 1973. Lembrar e continuar lembrando é uma forma de resistência, pois a ordem social que proporcionou aquele golpe terrorista ainda continua viva, pronta para impedir qualquer nova tentativa de revolução.
Recomendo este vídeo do Ken Loach:
domingo, 11 de setembro de 2011 | Postado por Festi às 10:08 0 comentários
Marcadores: Política